terça-feira, março 27

Meio da Semana















Querido diário, estou adorando o Lippe.

Da próxima vez eu convenço ele a sair na foto.

Me pediu para fazer a barba e eu o atendi. E aí, fiquei bem na foto?

A propósito, hoje é terça-feira mas esqueceram de me avisar! E a praia tava ótima!

segunda-feira, março 26

Galeria

Depois do desastroso encontro com o menino da van, resolvi que este final de semana ia rolar noitada com direito a bebedeira, gargalhadas e beijo na boca.

Rolou... Sábado a noite teve Galeria!

Quanto tempo sem fazer isto. Mais de um ano sem noitada no Rio. Saudade de algumas intituições que fazem parte da minha vida. Estavam todas lá: Festa do Paulinho, o Paulinho(com o braço engessado), Doni, Deni, Roni(parece trio caipira). Andréia, Adriana, Dinho, Pê, Saback, Emílio.

Caipivodka. De morango, de lima e de kiwi. Quatro skol beats e uma dose de absinto.

Existem coisas e pessoas que fazem parte da sua vida. O Galeria é da minha. São quase 10 anos. E muitos dos nomes acima são frutos do local. Sem contar aquelas pessoas que você cumprimenta, conversa e até brinca, mas só conhece dali mesmo. É legal chegar há um lugar onde você sempre se sente em casa mesmo quando fica quase um ano sem ir.

Cada boite tem suas características. Mas tem coisas que todas têm em comum. Todas têm aquela mais pintosa, têm aquela que pensa que é bofe, aquelas que sabem todas as letras das músicas, muito carão até certa hora e muito desespero na hora da xepa(xepa é com "X"?). Por isso lá pelas 3 da manhã já me engraçei logo com um menino lindo do zoião azul e um sorriso de teclado. Eu não ia esperar a xepa né?

Olho no olho. Sorriso maroto. Beijo demorado. Dança um poquinho. Beija de novo. Chama pra casa. Teixeira de Melo. Muito Calor. Sem camisa. Entra no carro. Minha casa. 5 da manhã. Corta!

Meio dia. Qual o seu nome? Felippe. Ficamos enrolados um no outro o dia todo. Coisa chata!

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O episódio da van está superado.

Qualquer dia eu conto o que houve com o Bernardo. Povo curioso! Ele continua no meu porta-retratos até segunda ordem.

Mas resolvi que o Lippe pode voltar quando quiser!

E me parece que volta hoje!

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Eu vou me explicar antes que soe agressivo para alguém o meu comentário no post anterior: Não sou contra os que se afirmam bissexuais, só não acredito nestes! E não é pelo fato de transar com homens e mulheres, isso eu também faço. Até demais. E nem por isso eu me concedo este rótulo que soa como algo indefinido ou mal resolvido. Eu sou gay. E sei que sou porque isso vai além de questões sexuais. Eu nunca sonhei por exemplo em conhecer uma mulher e ser feliz para sempre cercado de crianças barulhentas. Nos meus sonhos sempre aparece uma figura masculina.

Portanto não me importa se na minha cama volta e meia dorme uma mulher. Eu sou gay, eu gosto de ser assim e não imagino a vida de outra maneira.

E destesto relatos eróticos. Coisa sem sal! Quando eu falo de algum casinho, eu sempre pulo a parte da cama. Intimidade tem que fazer jus ao adjetivo.

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Estou de mudança para Ipanema.

Calma: É provisório. Vou fazer uma reforma básica no meu apê. Mas vou mudar conceitos.

Conversei com a proprietária. Ela concordou em ter uma sala maior e um quarto a menos. Só porque é minha tia, claro.

Enquanto isso, passo um tempinho com meus pais. Juro que vou tentar ser bom menino e não vou reclamar de Ipanema nem aos domingos.

Pra compensar na volta tem Open House! Quem quer vir?


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Quanta gente nova, tô adorando isso aqui...

sexta-feira, março 23

Sem espaço na van

Passei a semana inteira fugindo do menino do bilhete na van.

A velha angústia que me atormenta: Um lado carente dizendo que sim, e essa vida da gente gritando que não. Sabe? Carência e solidão de um lado. Projetos para uma vida em que só cabe a mim mesmo do outro. E o cheiro do Bernardo que não sai da minha cama.

Finalmente eu liguei e marquei um encontro.Saí do Leblon e fui até Botafogo só para isto.

Trânsito, muito trânsito.

Cheguei 10 minutos antes do horário combinado. Pedi um chope. 10 minutos se passsaram. Outro Chope. 20 minutos. Uma ligação dizendo que está chegando. Mais um chope. Começo a colocar tudo na balança. Será que eu quero. Será que não quero? Mas afinal o que eu quero?

Seis chopes e 52 minutos depois, ele chega pedindo desculpa pelo atraso. Tarde demais. Fiquei 10 minutos quase mudo, ouvindo ele falar pelos cotovelos. Então olhei nos olhos dele e disse:

-Não estou afim.

-Como assim? - perguntou o rapaz. Só porque me atrasei um pouco?.

-Não quero dividir nada com ninguém. Não sei se estou pronto pra isto e não sei se quero. E nem sei se todos precisam fazer isto um dia.

-Esse papo de novo? - responde o mancebo. É mais honesto dizer que não gostou de mim.

Pensei por cinco segundos e concluí que seria mais simples me livrar dele fazendo o que me pedia:

-Ok, não gostei de você. Você fala demais e chega atrasado no primeiro encontro fazendo com que eu fique embriagado em plena quarta-feira. Quer que eu diga algo mais?

Silêncio.

-Garçom! A conta por favor.

Só quem tem travesseiro duplo sabe como eles são úteis nestas horas. Dormi agarrado ao meu a noite toda.

A foto do Bê continua na cabeceira.


[**** UPDATE****]


Detesto blogs que só contam historinhas de pegação em boites, saunas, etc, etc... e também relatos de homens que se dizem bissexuais com aquele velho blá blá blá de gente mal resolvida.

Desculpa o desabafo, mas a blogsfera anda cheia disto. E estes assuntos são pra lá de desinteressantes.

quarta-feira, março 21

Viajando no Trem

Deu hoje no Globo Online que o bairro do Jaçanã foi o bairro com as maiores temperaturas deste verão paulistano. Uma espécie de Bangu ou Maracanã da cidade de São Paulo. Em média a temperatura registrada ficou 3 graus acima da média da cidade. Um terror para pessoas que detestam calor, o que é meu caso.

O bairro do Jaçanã dispensa apresentações. Qualquer que pense numa letra de música com enredo ambientado em São Paulo lembra do "Trem das Onze", do maravilhoso Adoniran Barbosa. Mas a verdade é que pouquíssimas pessoas que dizem conhecer São Paulo conhecem o bairro eternizado na célebre canção. Não é mais o meu caso.

Curioso como sou, na última vez que estava entrando em São Paulo de carro pela Dutra, resolvi fazer um trajeto diferente pela Zona Norte da capital. Não é exatamente um lugar turístico, mas a letra da canção sempre atiçou minha curiosidade e não resisti. Para meu desencanto o encontrei foi nada mais do que se podia esperar. Um bairro mal cuidado, muita sujeira e muito, muito calor! E nada de trens ou estações.

Hoje estava ouvindo uma versão da canção com os Demônios da Garoa e Ivete Sangalo(juntos!). É excelente, diga-se. Então comecei a fuxicar na internet para saber a verdadeira história da canção e o que aconeteceu com o trem e as estações. Eis o resultado da minha pesquisa:

A estação do Jaçanã foi aberta em 1910, próxima ao Asilo dos Inválidos, no Guapira, aliás o nome original da estação. Há quem diga que o Trem das Onze nunca existiu. O último trem saía da estação às 20:30. A estação foi desativada em 1965, com o ramal, e foi demolida já no ano seguinte. Hoje nada indica que ali um dia existiram trilhos ou uma estação. Ficava onde hoje está localizada a praça Comendador Alberto de Souza. Eu estive lá! E não é verdade que o "Trem" nunca existiu.

Quer ir mais fundo?

Analisando os fatos e a letra da canção concluímos que:

Na canção "Trem das Onze" temos a situação de um passageiro, usuário de um trem, que afirma:

1º) "moro em Jaçanã".
2º) "Minha mãe não dorme enquanto eu não chegar", portanto o destino do personagem, é a estação Jaçanã, servida pelo Trem da Cantareira.
3º) "Se eu perder esse trem que sai agora as 11 horas só amanhã de manhã". O embarque no trem ocorre as 23 horas. Mas em qual estação ocorre este embarque, às 23 horas?

Werner Vana que é colaborador do Museu do Transporte Público Gaetano Ferola, em São Paulo pesquisou o horário do Trem da Cantareira e constatou que existe uma única possibilidade de embarque próximo as 23:00 horas. O embarque ocorre na Estação "Vila Mazzei" as 22:59 horas, no comboio "RG7", sentido "Tamanduatei-Guarulhos".

Importante: Este trem corria apenas nos domingos e feriados. O próprio Adoniran em entrevista, no programa "Ensaio" disse: "Não era o trem das onze, era o trem das 22:59h". "Um minuto, um minutinho de diferença". Dava pra ir a pé, não era muito longe, mas no escuro, tropeçando". Portanto o Adoniran na canção, descreve o cotidiano de um usuário do Trem da Cantareira, que era usuário do ultimo trem dos domingos e feriados, que era o RG7, com embarque às 22:59 horas na estação de Vila Mazzei, com destino à estação Jaçanã. Mas afinal qual era a ligação de Adoniram com o Jaçanã? Ora, no Jaçanã estavam os estúdios da Cinematográfica Maristela, onde foram rodados filmes com Regina Duarte, Mazzaroppi, Procópio Ferreira e Adoniran Barbosa. No Jaçanã não havia bons botecos, os bons botecos estavam em Vila Mazzei. Adoniran Barbosa ia para os estúdios no trem da Cantareira, que trafegava tranquilamente, até a estação do Jaçanã, a poucas quadras do estúdio.

Esta foi a inspiração para música "Trem das Onze".

Nada com uma tarde sem ter o que fazer para aprender um pouco sobre qualquer coisa.

Fonte: http://br.geocities.com/wernervana/00.html


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Hoje vou tomar um sorvetinho com o menino da van. Depois eu conto!

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terça-feira, março 20

Cheesecake
















Acabei de voltar do almoço e trouxe a sobremesa para dividir com os amigos.

Ainda bem que só li depois de comer, senão perderia o encanto.

Estava divino!

segunda-feira, março 19

Ajuda

Eu sei que namorar é bom. E eu sei a falta que isso faz. E como sei. Nunca me achei o melhor partido do mundo, mas sei que não sou de se jogar fora. E volta e meia aparece uma boa oportunidade de me envolver com pessoas muito interessantes. Algumas admiráveis. Mas eu não consigo e não acho razão para isso. Estou cansado de terapia e de ouvir milhões de teses sobre meu estado de espírito.

Há algum tempo resolvi relaxar e curtir minha vida sozinho. Nunca tive grandes ambições na vida. Tenho um emprego estável, meu carro e embora more de aluguel, moro exatamente onde gosto de viver e ninguém me diz o que devo fazer na minha casa, porque vivo sozinho. O problema é que às vezes moro muito sozinho. Eu sempre achei que o dia em que tivesse na posição confortável de classe média sem grandes aspirações em que me encontro hoje eu me dedicaria com mais afinco a uma relação. Mas isto não acontece!

Eu detesto e adoro estar solteiro. E isso me atormenta dia após dia. Eu gostaria sim de namorar, casar e ter mais dois cachorros, mas sinto que não abro espaço na minha vida pra isso.

O Bê já se foi há dois anos e meio e nunca mais eu me envolvi com alguém. Nunca mais passou de uma noite. Ou de uma tarde, sei lá... Eu ainda sinto falta das manias, das loucuras, da barba mal feita, das roupas que nunca vestiam bem, das cuecas espalhadas pela casa e de tudo de ruim que fazia parte do universo do Bernardo. Não sei se estou pronto para começar algo novo porque no começo tudo são flores, e tudo o que quero é o "durante" com direito a discussão e contas a pagar.

Esta semana aconteceu algo engraçado. Fui a casa de uma amiga em Copacabana e resolvi deixar o carro em casa. Peguei uma van. Sentei-me ao lado de um rapaz com cara de estudante de cinema. Bem do jeito que eu adoro! Vi que ele estava nervoso com a minha presença e resolvi encará-lo ainda em Ipanema. Ele não me olhava por nada, mas seguia visivelmente nervoso. Quando saí da van, ele me entregou um bilhetinho dizendo que se chamava Fabrício e me pedia que ligasse pra ele, além do número do telefone, claro. No cantinho do bilhete, um coração. Eu fiquei parado na esquina da Santa Clara com Nossa Senhora rindo por uns cinco minutos. Achei tão bonitinho. Nunca havia recebido um bilhetinho atéaquele dia. E é claro que eu liguei.

Temos conversado muito desde então, embora não tenhamos nos encontrado mais. Cada dia ele me encanta mais: Inteligente, bonito, bom papo e com uma visão muito próxima a minha em relação a temas fundamentais da vida. Perfeito não? Então porque eu inventei tantas desculpas o fim de semana inteiro para não encontrá-lo? Alguém por gentileza pode me dizer o que se passa comigo?

quarta-feira, março 14

Caminho sem volta

Quando eu era pre-adolescente eu fiz minha primeira viagem ao exterior: Fui a Disney(E agregados). Adorava Mc Donald's e achava que tudo que vinha dos EUA era maravilhoso e me orgulhava do meu inglês fluente. As 18 virei bicho-grilo, antiamericano e comunista de carteirinha. Só assistia cinema não-americano. Hoje falo italiano e tenho aulas de francês. Mas acho Nova York tudibão. E como uns Donuts de vez em quando. Para completar, ano passado fui a Los Angeles e San Francisco.

Já fui fo tipo que só compra roupa de grifes da moda. Depois veio a fase chinelo e bermuda. Hoje ainda sou viciado em camisetas, sem qualquer estampa. Mas tenho três jeans Diesel e zilhões de acessórios, entre anéis, braceletes e relógios. Adoro me vestir bem.

Eu matava aula pra ir à praia ou ao cinema. Adorava junkie food. Na época da faculda engordei 14kg devido aos maus hábitos e ao excesso de alccol e cigarro. Hoje eu penso no que vou comer antes de fazê-lo. Bebo socialmente nos finais de semana e não fumo(cigarro, claro). Não largo as obrigações pra me divertir. Cada coisa a seu tempo. E esporte é prazeroso e necessário.

Eu gosto de quem sou. Claro que tenho meus vícios e muito a ajustar. Mas o equilíbrio é um caminho sem volta.

quarta-feira, março 7

Estranho X Estranho

É o Xexeo que gosta de chamar São Paulo de “aquela estranha cidade ao sul do país”. Não sei exatamente sob que ótica ele afirma isto, mas ao longo da última década com tantas idas àquele pedaço de Brasil eu passei a achar tudo muito normal por lá. Não sei qual o motivo da estranheza do colunista mais mala do "O Globo". Ultimamente tenho achado estranho é a forma como as coisas acontecem aqui, no Rio.

No fim de semana fui atrás de uma grana extra em Sampa. Segunda vez este ano que eu piso na cidade.

Quando lutamos muito por alguma coisa, criamos uma grande expectativa e se a coisa não sai exatamente como planejamos rola uma certa frustração. Normal! Ao passo que quando não esperamos mais nada ou acreditamos que nada pode melhorar e somos surpreendidos com alguma mudança positiva, isto nos traz uma boa sensação de alegria e alimenta uma ponta de esperança. Acho que São Paulo é uma cidade que luta para ser o melhor possível e como depara-se constantemente com o fator Brasil, vive uma certa frustração. Era pra ser perfeita, mas não é. O Rio de Janeiro é o oposto. Apesar de ser uma cidade linda pela natureza que ostenta, parece que ninguém se move para combinar progresso com preservação do que já temos. Parece que vivemos num ambiente apático e letárgico. E comos seguimos "cagando e andando", tudo nos impressiona e aplaudimos com facilidade as poucas boas novidades que encontramos aqui e acolá.

Sei lá, eu prefiro ficar aqui, embora aprecie muito o dinamismo do paulistano. Eu busco combinar essa vontade de transformação com uma vida mais saudável com direito a futevôlei no fim do dia. Hum, estou chegando lá.

Estranho por estranho, não sei quem é mais, Rio ou São Paulo.

Fato: Adoro sotaques diferentes e por isso pego horrores quando saio do Rio. E tenho um fraco por rapazes paulistanos. Nossa, e como beijam bem esses mininus. Parece que aprendem na escola, porque até hoje não reclamei de nenhum. No próximo post eu conto como conheci alguém que mudou meus planos do fim de semana em pleno Shopping Iguatemi.

A propósito, hoje é meu aniversário. Agora sou um homem de 30 anos(caraio!).

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sexta-feira, março 2

Muito ou Pouco?

Hoje almocei num "a quilo" perto de casa.

Na mesa em frente uma jovem senhora almoçava com os dois filhos pequenos. Um deles sentava-se em frente a um prato transbordando com todos os itens possíveis do buffet. O outro fazia pirraça para não comer a pouca comida que a mãe colocara no seu prato. Isso me fez lembrar do meu irmão e eu.

Eu nunca fui do tipo glutão. Enrolava o quanto podia para não comer toda a comida. E como era obrigado a permanecer em frente ao prato até que a comida acabasse, eu sempre oferecia ao meu irmão que o fizese por mim.

Todo o resto em nossas vidas foi assim. Meu irmão sempre devorando tudo com avidez e eu sempre sorvendo o estritamente necessário à vida. Em todos os aspectos dela!
Meu irmão hoje é executivo numa multinacional. Tem uma casa enorme num codomínio de luxo na barra e sua família só vai a rua com seguranças. Só veste terno e gravata. Trabalha seis dias por semana. Come nos melhores restaurantes. Todos os dias. Tem 110kg e não faz qualquer tipo de exercício.

Eu sou funcionário público. Sou formado em arquitetura e também faço projetos como freelancer. Isso me proporciona algum extra para pequenas extravagâncias, mas nada demais. E o faço com muito prazer. Moro num quarto-e-sala alugado desde que me casei com o Bê. Só uso jeans, bermudas e camisetas. Na prefeitura só apareço uma ou duas vezes por semana, depende da escala. Prefiro comer em casa e preparo minha própria refeição sempre com muitas frutas e vegetais. Quando o sol baixa eu vou a praia correr ou jogar futevôlei.

Acho que minha vida será sempre assim, monótona, sem grandes aspirações e/ou conquistas materiais como a do meu irmão. Mas que vou viver mais, ah isso eu vou... ou não?

E tem mais: Melhor ser remediado com um tanquinho, do que rico com um barril, hehehehehe.

quinta-feira, março 1

Cotovelo de bicha!

Sinceramente, não sei o que dá nas pessoas!

Coisa de viado, claro. Não consigo imaginar nem um dos meus amigo héteros passando por determinadas situações. Já os gays...

Ontem um amigo veio aqui em casa chorar dor-de-cotovelo. Aquela velha história: Estava apaixonado por um rapaz que parecia encantado com ele. De repente tomou um pé-na-bunda e foi trocado por outro. E agora está desesperado de amor! Detalhe: Ele conheceu o cara há duas semanas num chat da vida.

Esse mesmo amigo já veio procurar meu ombro cinco vezes(exatas) para chorar amores que se foram. Todos com menos de um mês de duração. Acho isso incrível. Ele tem todo o perfil da pessoa que passa por estas situações: Não consegue ficar sozinho mais que um mês, o que demonstra a mim uma forte insatisfação pessoal e um desespero pessoal fora do comum, perde tempo com chats e sites de relacionamentos, coleciona amores passageiros e não tem uma história duradoura sequer para contar.

Deve ser um horror estar na pele dele!

Eu passo um bom tempo por dia na frente de um micro trabalhando. E nos intervalos como alguma coisa enquanto leio e-mails, jornais e revistas, pago contas e atulizo este blog. É verdade que já conheci pessoas muito interessantes até através da internet, mas não é uma coisa comum. Tampouco freqüento salas de bate-papo e sites de relacionamento e não é por preconceito. É porque não me atraem mesmo.

Numa cidade ensolarada como esta, com tanta gente bonita e interessante dando sopa na rua, eu quero mais é olho-no-olho. Basta sentar numa livraria aqui no Leblon e olhar ao redor. Tem sempre alguém rodando os olhos também... Os bares... A cobal! E é muito mais gostoso, rola aquele papo que pode te agradar ou não, mas você fica logo com uma impressão mais precisa sobre a pessoa. Acho muito melhor!

Mas não adianta repetir isso pro Tavinho. Eu já falei isso para ele trocentas vezes. Ontem me restringi a fazer um cafuné enquanto ele chorava até dormir no meu sofá. Agora é só esperar um pouco mais porque até o fim de março é bem provável que a cena se repita mais uma vez!