terça-feira, agosto 28

São Paulo

Um dos grandes baratos da vida é deixar-se levar. É nunca esperar o mesmo da mesma coisa e desta forma nunca sentir-se confundido ou ludibriado.
Como neste final de semana atípico. Fui a São Paulo com meu maridinho a mando do meu pai. Fomos a negócio. Compra e venda de imóveis.
Tudo foi resolvido na quinta e na sexta.
Pensei que o sábado seria óbvio. Almoço no Galinheiro, Feirinha da Benedito, noitada na The week.
Corta!
Sexta a noite conhecemos uma figura maravilhosa que atende pelo nome de Herculana. Minha xará, portanto. Amiga de uma amiga minha que encontramos numa delicatessen no Itaim.
Conversa rolou solta a noite toda. A danada canta num grupo de samba de gafieira mais paulistano impossível. E mora no Jaçanã. Sábado fomos convidados à uma feijoada à pulistana com samba ao vivo e no Jaçanã! Quem diria?
Uma são Paulo pra lá de inesperada que deixou muitas saudades. Vontade de ficar mais.
E agora que tenho endereço fixo em São Paulo, não é uma idéia de toda má.
E já é a segunda vez que falo sobre o Jaçanã neste blog.

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quinta-feira, agosto 16

Para Pan

Tá.

Eu sou um defensor da diversidade e dos direitos igualitários e universais de todos os homens(e mulheres, claro).

Mas, para ser sincero, acho esse negócio de Para Pan uma esquisitice só.

Não que eu ache que alguém sem pernas ou sem braços ou qualquer outro defeito, não possa praticar esportes. Acho até que deve. Mas não acho que a competição deva ser levada a sério, ao menos não tão a sério quanto a imprensa brasileira tenta nos mostrar. Por um motivo óbvio: É possível realmente medir o grau de deficiência de uma pessoa a ponto de dividi-las em poucas categorias para que possam competir em iguais condições? Como explicar a supremacia de Clodoaldo Silva senão admitindo que dentre tantos deficientes ele teria um grau de deficiência menor o que o torna superior aos demais?

Tudo bem, podem discordar.

Mas ainda acho que seria melhor incluir os deficientes nos eventos regulares e criar categorias especias para eles, do que criar um evento exclusivo para os mesmos.

Posso estar errado, mas é o que penso. Eventos como o Para Pan não são diferentes dos Gay Games, jogos exclusivos para homossexuais. Só servem mesmo para dar visibilidade a uma minoria e assim divulgar sua causa. Por este lado, vai... acho até válido.

Mas cá entre nós: O tal futebol para cegos é a coisa mais estranha que eu ouvi falar nos últimos meses. Eu hein...

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Candomblé

Me avisem, por favor, se já ouviram falar em dois homens, casando-se(pela segunda vez) um com o outro?

E desta vez num ritual de candomblé?

E olha que um delez é loiro daqueles bem azedos.

Quem acha que a vida não é divertida, precisa começar a viver.

segunda-feira, agosto 13

Bla, bla, bla

Minha opinião sobre esses concursos de "sete maravilhas" continua a mesma. Uma bobagem sem qualquer respaldo cultural, histórico ou artístico. Vence quem tem maioria. Tanto que no tal concurso das maravilhas do Estado do Rio, estão na frente todas as obviedades da capital. Ou seja, monumentos naturais que todo mundo conhece e que, de tão óbvios, não deveriam sequer fazer parte da lista de candidatos como o Pão-de-Açúcar e a Pedra da Gávea.

Mas como a capital e o Grande Rio concentram a maioria da população, e como ganha quem puxar mais brasas para sua sardinha, serão estes os grandes vencedores. Uma palhaçada só.

Mas como está na moda escolher sete maravilhas, daqui a pouco vai ter as sete maravilhas da cidade, do bairro, da rua. Sacal!

***

Estou correndo e tocando minha vida nos últimos dias, por isto tenho escrito pouco aqui. Não vou entrar numa de fechar o blog de vez, porque ocasionalmente me dá vontade de escrever. Mas, com a companhia do Bernardo o dia todo, eu acabo ocupando meu tempo com a gente. Esta semana por exemplo estamos às voltas com uma comemoração no sábado do nosso re-casamento. Uma festinha íntima para poucos amigos, mas tudo muito bem planejado. E como isto dá trabalho.

O último mês foi difícil pra mim por questões de saúde que me tiraram do sério. Questões que afetaram até o meu humor. Ainda estou sofrendo de alguma doença não diagnosticada, mas que parece dar sinais de retração. Espero! Espero poder voltar logo para minha rotina, sobretudo aos exercícios físicos. Incrível como o corpo sente a falta de movimento.

Setembro vem chegando e vem aí alguns novos desafios. Logo que o Bernardo se estabelecer de vez aqui, vamos nos aventurar num novo negócio onde estaremos trabalhando juntos. Apesar de alguns amigos acharem que isso pode ser prejudicial, eu prefiro apostar no contrário. Acho que fará muito bem até estarmos juntos o tempo todo.

***

O último mês me fez ter ainda mais certeza de que mundo bom mesmo é o mundo real. Acho que eu me dediquei demais ao virtual, onde cada um fala o que quer mas não mostra a cara. Por isto sou cauteloso ao extremo antes de trocar telefone e outras intimidades com conhecidos virtuais. A realidade de cada um é muito diferente. Os pontos de vista são diferentes. Eu sou a favor do debate, mas contra as agressões verbais. Continuo achando fruto da falta de argumentos, da inveja, ou da ignorância mesmo. Bom mesmo é estar junto das pessoas que te conhecem de verdade e que não te julgam sem conhecer.

Viva a vida, viva os amigos e viva o Leblon onde o inverno não tem nada de glacial.