Transparência, e não liberdade...
Uma discussão começou-se a formar em outro blog que conheci esta semana(Crônicas de Mr. Hyde, o escondido) e resolvi trazê-la para cá em forma de post. Na verdade a idéia de falar sobre isto é fruto também de algo que passa despercebido a mim por tratar-se de uma característica minha tão natural como minhas despenteadas madeixas louras. volta e meia algum passante deixa um comentário dizendo que admira minha liberdade ou meu estilo de vida(!) seja lá o que isso for(eu nem sabia que tinha um). Eu não chamo de liberdade. Liberdade não me interessa muito. Explico o porquê abaixo.
Liberdade todos temos. Todos, brasileiros, temos. De norte a sul do país, nas cidades ou nos grotões do interior, todos temos. É um dos poucos direitos constitucionais que funcionam, ainda que com restrições impostas por situações como a violência urbana só para citar um exemplo. Mas somos livres. Portanto eu chamo "transparência" àquilo que dizem ser liberdade.
Sempre fui livre. Nasci assim e até que eu transgrida alguma lei que me cerceie a liberdade, permanecerei livre. E por isto mesmo optei por ser transparente. Tive a liberdade para fazer isto. Todos temos. O que ocorre é que a grande maioria não o fazem. E dentre estes, a maior parte por pura covardia. Simples assim? É. Mas nem sempre eu soube disto. E penei, penei...
Por parte de pai, sou filho de diplomatas. Por parte de mãe, uma corja de generais. Todos muito católicos do tipo que fazem doações generosas para construção de igrejas. Eu recebi a formação rígida dada a mim por meus pais. E até os 18 anos eu segui os padrões que tentavam me impôr.
Nesta época eu comecei a ficar rapazinho e queria sair para as baladas e numa destas eu conheci um menino de Copacabana que queria namorar comigo. Vivi cerca de três meses como um refugiado dentro da minha própria vida até perceber que não ia dar conta de ser dois-em-um. Foi então que um amigo mais velho me falou o mesmo discurso que prego hoje: Não seja covarde, Mantler! Seja você mesmo. Nunca mais esquecerei destas palavras do Miguel. Fui até meu pai e contei que era gay.
Sem me alongar, já que isto é um post e não minha auto-biografia: Os cinco anos que seguiram-se foram como os de um soldado em plena guerra. Eu apanhei do meu pai inúmeras vezes, sendo que duas vezes eu fui a delegacia e fiz até corpo de delito. Foram momentos de total descontrole, mas aconteceram e não poderia deixar por isso mesmo. Três vezes eu fui colocado pra fora de casa. Passei três meses com uma amiga em Santa Teresa e oito meses em Icaraí, Niterói com um colega de faculdade. Vivendo de favor! Sempre voltava pra casa depois de muitos pedidos emocionados da minha mãe, mas os problemas continuavam. Interrompi a faculdade por dois anos por conta da depressão. Mas, como bom soldado, não fugi dos meus objetivos. Eu não lutava pela minha liberdade. Livre eu já era. Sabia disto e sabia que tinha o amparo da lei. Eu lutava pelo direito de ser eu mesmo.
Não recebo um real sequer dos meus pais desde os dezoito anos, quando fui trabalhar no atendimento telefônico da Credicard, na Rua da Assembleia. Ganhava o suficiente para dividir um kitnet no flamengo com um colega de faculdade. E foi o que fiz depois de alguns meses morando de favor. Eu passei cinco anos sem comprar um tênis novo. O que eu tinha no começo da faculdade eu usei durante todo o transcorrer dela. Tenho até hoje como um troféu. Porra, eu choro quando lembro, merda! Mas eu me tornei o que sou neste período. Virei homem cara! Quando voltei pra casa aos 23 anos, tinha pai e mãe chorando arrependidos. Eu ouvi deles elogios ao meu caráter e ao meu modo de encarar a vida. Ouvi meu pai dizer que gostaria de ser metade do homem que eu sou. Nunca vou me esquecer daquele tempo. Mas repito, eu nem me dava conta disto: Agia como agia por instinto natural. Nunca consegui ser quem eu não era.
Portanto, todo o tipo de crítica que recebo quando defendo minhas idéias vão por água abaixo. Não sou um garotinho mimado ou rebelde sem causa. Não tive pleno apoio da família e só por isto sou "livre". Nada caiu do céu numa baixela de prata para que eu me servisse. Eu sabia quem era e não queria ser um personagem de mim mesmo na maior parte do dia. Não nasci pra ser ator. Ninguém me deu dinheiro para financiar meus ideais. Sou eternamente grato a Bárbara e ao Miguel que me receberam em suas casas e em seus quartos quando eu tive que optar pela rua ou por seguir a cartilha que tentavam me impor. Por terem me dado grana de passagem pra ir a faculdade. Neste período eu conheci todo o tipo de pessoas. Só tinha jeans e camiseta, mas fiz amigos ricos e pobres nesta época. E no fundo eu sabia que eu atraía pela minha autenticidade.
Não tenho mágoa nenhuma desta época. Cicatrizes, muitas. Amo meus pais que depois de muito tempo caíram na real. São tão humanos quanto eu sou. Esta fase das nossas vidas acabou nos aproximando como não imaginávamos. Depois ainda vivi mais dois anos sob o teto deles até ir pra o Humaitá. Deu pra juntar uma grana, deu pra estudar pro concurso, deu pra me equilibrar novamente.
Nestes tempos de Internet, as pessoas têm vivido uma falsa sensação de liberdade. Escondem-se atrás de apelidos para falar de suas mágoas e frustrações, de seus anseios, de seus desejos ocultos. Eu falo da minha vida pra todo mundo. E mostro meu rosto e meu sobrenome. Não é exibicionismo. Acho terapêutico. Gosto de mostrar as pessoas que não basta soltar frases de efeito do tipo "ninguém paga minhas contas". Na verdade, ainda que paguem suas contas, é possível ser autêntico. Refugiar-se na Internet é como tomar o remédio errado. Uma hora as frustrações virão à tona. Ninguém pode ser feliz sem viver a si mesmo. Quem não faz assim é medroso, covarde. Não existe essa história de "Não posso". O que não pode é ser dissimulado, ser um personagem, mentir para as pessoas que você diz amar. Isso é que não pode!
E aí covarde, qual vai ser?
Liberdade todos temos. Todos, brasileiros, temos. De norte a sul do país, nas cidades ou nos grotões do interior, todos temos. É um dos poucos direitos constitucionais que funcionam, ainda que com restrições impostas por situações como a violência urbana só para citar um exemplo. Mas somos livres. Portanto eu chamo "transparência" àquilo que dizem ser liberdade.
Sempre fui livre. Nasci assim e até que eu transgrida alguma lei que me cerceie a liberdade, permanecerei livre. E por isto mesmo optei por ser transparente. Tive a liberdade para fazer isto. Todos temos. O que ocorre é que a grande maioria não o fazem. E dentre estes, a maior parte por pura covardia. Simples assim? É. Mas nem sempre eu soube disto. E penei, penei...
Por parte de pai, sou filho de diplomatas. Por parte de mãe, uma corja de generais. Todos muito católicos do tipo que fazem doações generosas para construção de igrejas. Eu recebi a formação rígida dada a mim por meus pais. E até os 18 anos eu segui os padrões que tentavam me impôr.
Nesta época eu comecei a ficar rapazinho e queria sair para as baladas e numa destas eu conheci um menino de Copacabana que queria namorar comigo. Vivi cerca de três meses como um refugiado dentro da minha própria vida até perceber que não ia dar conta de ser dois-em-um. Foi então que um amigo mais velho me falou o mesmo discurso que prego hoje: Não seja covarde, Mantler! Seja você mesmo. Nunca mais esquecerei destas palavras do Miguel. Fui até meu pai e contei que era gay.
Sem me alongar, já que isto é um post e não minha auto-biografia: Os cinco anos que seguiram-se foram como os de um soldado em plena guerra. Eu apanhei do meu pai inúmeras vezes, sendo que duas vezes eu fui a delegacia e fiz até corpo de delito. Foram momentos de total descontrole, mas aconteceram e não poderia deixar por isso mesmo. Três vezes eu fui colocado pra fora de casa. Passei três meses com uma amiga em Santa Teresa e oito meses em Icaraí, Niterói com um colega de faculdade. Vivendo de favor! Sempre voltava pra casa depois de muitos pedidos emocionados da minha mãe, mas os problemas continuavam. Interrompi a faculdade por dois anos por conta da depressão. Mas, como bom soldado, não fugi dos meus objetivos. Eu não lutava pela minha liberdade. Livre eu já era. Sabia disto e sabia que tinha o amparo da lei. Eu lutava pelo direito de ser eu mesmo.
Não recebo um real sequer dos meus pais desde os dezoito anos, quando fui trabalhar no atendimento telefônico da Credicard, na Rua da Assembleia. Ganhava o suficiente para dividir um kitnet no flamengo com um colega de faculdade. E foi o que fiz depois de alguns meses morando de favor. Eu passei cinco anos sem comprar um tênis novo. O que eu tinha no começo da faculdade eu usei durante todo o transcorrer dela. Tenho até hoje como um troféu. Porra, eu choro quando lembro, merda! Mas eu me tornei o que sou neste período. Virei homem cara! Quando voltei pra casa aos 23 anos, tinha pai e mãe chorando arrependidos. Eu ouvi deles elogios ao meu caráter e ao meu modo de encarar a vida. Ouvi meu pai dizer que gostaria de ser metade do homem que eu sou. Nunca vou me esquecer daquele tempo. Mas repito, eu nem me dava conta disto: Agia como agia por instinto natural. Nunca consegui ser quem eu não era.
Portanto, todo o tipo de crítica que recebo quando defendo minhas idéias vão por água abaixo. Não sou um garotinho mimado ou rebelde sem causa. Não tive pleno apoio da família e só por isto sou "livre". Nada caiu do céu numa baixela de prata para que eu me servisse. Eu sabia quem era e não queria ser um personagem de mim mesmo na maior parte do dia. Não nasci pra ser ator. Ninguém me deu dinheiro para financiar meus ideais. Sou eternamente grato a Bárbara e ao Miguel que me receberam em suas casas e em seus quartos quando eu tive que optar pela rua ou por seguir a cartilha que tentavam me impor. Por terem me dado grana de passagem pra ir a faculdade. Neste período eu conheci todo o tipo de pessoas. Só tinha jeans e camiseta, mas fiz amigos ricos e pobres nesta época. E no fundo eu sabia que eu atraía pela minha autenticidade.
Não tenho mágoa nenhuma desta época. Cicatrizes, muitas. Amo meus pais que depois de muito tempo caíram na real. São tão humanos quanto eu sou. Esta fase das nossas vidas acabou nos aproximando como não imaginávamos. Depois ainda vivi mais dois anos sob o teto deles até ir pra o Humaitá. Deu pra juntar uma grana, deu pra estudar pro concurso, deu pra me equilibrar novamente.
Nestes tempos de Internet, as pessoas têm vivido uma falsa sensação de liberdade. Escondem-se atrás de apelidos para falar de suas mágoas e frustrações, de seus anseios, de seus desejos ocultos. Eu falo da minha vida pra todo mundo. E mostro meu rosto e meu sobrenome. Não é exibicionismo. Acho terapêutico. Gosto de mostrar as pessoas que não basta soltar frases de efeito do tipo "ninguém paga minhas contas". Na verdade, ainda que paguem suas contas, é possível ser autêntico. Refugiar-se na Internet é como tomar o remédio errado. Uma hora as frustrações virão à tona. Ninguém pode ser feliz sem viver a si mesmo. Quem não faz assim é medroso, covarde. Não existe essa história de "Não posso". O que não pode é ser dissimulado, ser um personagem, mentir para as pessoas que você diz amar. Isso é que não pode!
E aí covarde, qual vai ser?
11 COMENTÁRIOS:
Até me emocionei agora... Falou tudo!!!!
A internet é mesmo ótima, mas não é pra ninguem se esconder.
Liberdade é tudo. Seria muito bom se as pessoas começassem a entender que o que se sofre pela liberdade é sempre melhor sofrido se comparado com sofrer escondido, sufocado, estrangulado e covarde.
Intensidade, seu vocabulário favorito. Deu pra perceber meu amigo! Obrigado por ter me visitado e por ter escrito este post.
Admito: fui um covarde sim. Tambem tive uma criação rígida (religiosa tb) Me acovardei durante anos, não assumindo minha verdadeira essência. Sempre tive medo de sofrer e fazer outros sofrerem. Mas tudo na vida passa pelo sofrimento, desde o nascimento até a morte. Todos nós acabamos por concluir isso, uns cedo (como vc) outros tarde (como eu). Não há como fugir disso.
Recentemente eu resolvi mudar. A internet foi o início de tudo isso. Atraves dela vi que não era o único a ser assim. Atraves dela conheci pessoas em vários estágios de libertação, acompanhei mudanças. Atraves dela conheci teu blog e me emocionei com seu relato. Eu a uso como uma forma de me preparar, uma terapia: aqui eu exercito o que realmente sou. Depois de anos me escondendo, aqui ganho forças pra lutar, pra conquistar minha liberdade. Existem diferentes forma de revolução, umas sangrentas outras silenciosas. E sei que não vou poder ficar no anonimato pra sempre. Tenho consciência disso. Não vou e nao quero isso pra sempre, tanto que alguns aqui sabem quem sou. O que existe é circunstâncias diferentes e velocidade de mudança diferentes. Uma coisa é vc aos 18 anos, no início da vida, reinvindicar seu mundo, sofrer e conseguir. Outra, é vc com mais de 40, já amarrado a um mundo, iniciar uma mudança. São muitos laços, amarras que precisam ser desfeitos. Não posso simplesmente cortar de uma hora pra outra todos as amarras e me lançar no espaço sem ter uma "Barbara" ou um "Miguel" pra me apoiar. Circunstância e velocidade diferente. É isso. Você teve o privilégio de aos 18 anos ouvir o conselho do Miguel que deflagrou as mudanças. Eu estou tendo meu "Miguel" agora.
Um beijo, meu novo e intenso amigo!
Ah, ia esquecendo. Estou linkando teu blog no meu. Posso né?
BlueBob (por enquanto)
mr-hyde-blog.blogspot.com
Clap, clap, clap... (palmas esfuziantes)
Isso é um depoimento. E merece ser lido. Prova que sofrimento/dificuldades também são degraus pro crescimento... depende do olhar de quem os vive.
Parabéns pela transparência. Eu estou na luta pelo mesmo. Ainda com algumas amarras profissionais, mas na vida pessoal eu já conquistei. Prova disso são os meus pais me visitando pela primeira vez juntos aqui em casa, dormindo na sala, enquanto eu e meu lindo dormimos em nossa cama de casal. Sem culpas. Apenas com a consciêcia tranquila...
Gosto da tua sinceridade, e gosto sobretudo porque dá a entender que também terás inteligência de sobra para saber que não há duas vidas iguais. Mesmo sem te conhecer, fico feliz, de verdade, em ler uma história com a tua e passo a admirar-te mais pelo teu percurso de vida. Mas isso não muda o facto que cada um tem de encontrar o seu caminho à sua maneira.
Sim, é verdade, uns são mais cobardes do que outros, e daí?
Todos nós temos os nossos timings, as nossas amarras, as nossas limitações. Flagro-me muitas vezes a ler posts com os quais não concordo em absoluto, que ferem até a minha sensibilidade porque vão contra aquilo que acredito e contra aquilo que espero que seja a minha vida daqui para a frente. Mas não sou eu, e não tenho nada que os julgar pelos meus olhos.
No meu caso, acredites ou não, foi preciso passar dos trinta anos para sentir pela primeira vez o clique (até então, já o disse no meu blogue, limitava-me a sentir um desejo físico por homens que nunca me pedia consumação, que nunca me levou a apaixonar ou a querer dormir de facto com outro homem).
No meu caso, tenho plena consciência disso, essa vontade só se manifestou faz agora um ano e, desde então, eu estou a aprender a viver com esta nova realidade. Fiz progressos incríveis no espaço das últimas semanas e orgulho-me disso.
Estou disposto a mudar boa parte da minha vida, mas estou disposto a fazê-lo porque, de repente, há agora coisas ou até mesmo pessoas que estão a deixar de fazer sentido. Só por isso.
Para ser franco, não sei se me vou assumir ou não perante os meus pais e o mundo. Se for uma coisa que me sufoque, podes ter a certeza que arranjarei maneira de o fazer, mas se não sentir essa necessidade, não vejo porque devo fazê-lo. Na boa, se o fizer será porque senti essa necessidade e não por achar que tenho essa obrigação, porque não tenho.
O sexo nunca foi o eixo da minha vida e não acredito que passe agora a ser só porque me estou a assumir como bi ou gay. A minha vida e a minha personalidade são a soma de muitas coisas. A minha orientação sexual e a forma como a vivo é só uma delas. Importante, mas só uma delas.
Bom, alonguei-me demais, mas não quis deixar de dar o meu testemunho. Não temos que ser todos iguais e o que é válido para ti ou para mim não tem de ser necessarimente para os outros.
Abraço
Escuta: tentei te mandar um email pro Hotmail, mas recebi uma mensagem de erro... vc tem outro que possa me passar?
Oi, moço da cabeleira loira. rs
Concordo com você. Não me escondo, exponho nome, sobrenome e até uma foto quando estava passando o feriado no sítio. Falo o que eu quiser, exponho minhas fraquezas, medos, sem medo do que possam pensar a meu respeito. Esse sou eu e nada vai adiantar esconder de todos, e principalmente de mim, isso.
Parabéns pelo post, pela garra, pela vontade de seguir em frente. Você entrou em meu "Top5 pessoas que eu admiro". rs
Abraços! =)
As vezes eu olho pela janela e vejo um pedaço do céu azul e as nuvens, e as vezes até a luz do sol invade o meu quarto pela janela. Sou gay assumido, mas eu me pergunto vale apena lutar, ou é contra o que eu luto? Sempre estou pronto a pensar sobre sexo, mas a realidade é que eu estou carente de carinho. Acho que não sei amar e isso dói, mas do que qualquer coisa que a minha família possa pensar sobre mim. Tudo o que eu desejo é amar, mas o rio está seco, eu passei a sua margem.
Brigado pelo conselho, prostituição não é pra mim.
Beijos
Sabe o papo de ontem à noite?
Pois é migo, precisamos repetir mais.
Eu adorei ler seu cotidiano, adorei o visual do blog e o nome também.
Amo saber que uma pessoa tão especial como você faz parte da minha vida. Nem sei como é o mundo sem você sempre por perto.
Quero fazer um blog também, você me ajuda?
Olá, por uma dessas coincidências (ou não) da vida, eu estava lendo o blog de um amigo e vi uma referência ao seu blog.
Por curiosidade acabei vindo "visitá-lo" e mais por acaso ainda esse post acabou me chamando a atenção... nossa, fiquei encantando, acho que até emocionado pela tua história.
Parabéns mesmo, são em momentos decisivos como esse que você descreveu é que as pessoas mostram quem realmente são. O que me fez lembrar de uma frase que dizia que a verdadeira satisfação não está em chegar ao topo da montanha, mas sim no esforço que fizemos para chegar até lá.
Voltarei para ler mais... um grande abraço e uma ótima semana para ti.
Latinha ;-)
putz ricardo, assim vc me deixa emocionado. só li três posts seus e já vi que vc é o tipo do cara legal pra se conviver ( e olha que isso não é uma cantada), pois essa forma de pensar, essa 'liberdade' é algo que só nos faz mais felizes. e não tem nada melhor do que batalhar pela nossa vida. massa.
(não escrevi coisa com coisa, né? deixa lá, fica assim mesmo)
Olá Ricardo, eu sempre lia seus posts sem deixar nenhum comentário, não porque eu ache que você tem opiniões polêmicas, mas sim porque você escreve bem. E para ler um texto, tem que ser gostoso ler.
Eu concordo com você sobre liberdade, temos mesmo que não usar "máscaras", mas eu tenho um blog, não coloco fotos minhas nem da minha família. Tudo o que eu escrevo lá, minhas opiniões e pensamentos são os reflexos do meu dia-a-dia. Eu acho que em alguns casos, como o meu, a internet não é uma forma de expressar opiniões e se esconder, eu não gosto de exposição explícita na internet porque atualmente vivemos num mundo de pessoas sem caráter. Alguém pode passar a te vigiar a partir disto, as pessoas passam a saber onde você mora, que carro você tem, quem são seus pais, e além de se expor você expõe sua família também. Eu penso assim, mas respeito quem pensa diferente. Não é uma questão de covardia e sim de preservação e precaução. Você escreve muito bem, parabéns. Abraços.
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