sexta-feira, abril 11

Sem doenças e de casa nova

Oi. Aproveitando a fase sem doença estou lançando meu blog novo.
Este não vai necessariamente morrer, mas o outro é meu momento atual.
Momento de tacar o pau e falar mal de todo mundo.

Cuidado!

É por aqui:
http://mandando-ver.blogspot.com/

terça-feira, abril 1

.....

A gente cresce ouvindo os poetas cantarem as maravilhas de lugares que talvez nunca venhamos a conhecer. O bom disto é que podemos simplesmente acreditar ou não no que eles dizem ou, no meu caso, experimentar a sensação de estar lá. Como aconteceu comigo no dia em que fui a Jaçanã só para ver onde Adoniran Barbosa disse ter morado, episódio já narrado neste blog.

Neste final de semana eu baixei no Rio de Janeiro com meu querido Bernardo para ver os amigos e a família. Sexta-feira, por volta das 14 horas, o telefone toca. Era o Julinho intimando-nos a comparecer em sua casa para beber e jogar baralho. Básico.

Bernardo como bom fashion addicted todo arrumadinho com seus jeans, relógios e óculos de grife e eu, como toda pessoa sem noção, de barba por fazer havia duas semanas, bermuda, all star e camiseta Hering branca. A conversa estava animadíssima, o whisky elevando-nos a um degrau acima da realidade e um bom beck conduzindo-nos a andares ainda mais elevados. Foi então que a Priscilla soltou:

- Ai, queria tanto ir ao baile na Mangueira.
- Como assim?
- O baile do buraco quente, nunca ouviu falar?

Já tinha ouvido falar, mas nunca ousara freqüentar. Mas porque não? Uma bela oportunidade para conhecer o local “onde o Rio é mais baiano”, onde “quando morre um poeta, todos choram”. Uns torceram o nariz, mas a maioria aprovou. E toca pro baile.

Uma e meia da manhã de sábado. O buraco quente é uma rua, um beco que é um dos principais acessos do morro. O baile começa ali mesmo no asfalto e vai se estendo pelo interior do beco até uns quinhentos metros morro adentro e acima. Muita gente. Pessoas bem arrumadas. Pessoas faveladas. Playboys da zona sul. Tesudas da comunidade. De repente alguém aponta:

- Olha, aquela menina da novela das oito!

A menina entrava acompanhada por dois rapazes e cumprimentava dois ex-BBB’s que observavam o movimento de dentro do camarote VIP. Sim, existe um camarote VIP. Entre fuzis e AR-15’s podia-se observar garotas dançando o créu ou o movimento do comércio a céu aberto. Maconha de dois? De cinco? De 10? Pó de 20?

Ali, no meio do baile, outro beco, uma espécie de apêndice daquela festa libertina, agregava uma parcela da população bem característica: A dos super-viciados. Todo mundo usando crack a céu aberto e ficando muito doido. E rola o funk...

Um homem lindo, aparentando uns 28 anos, com o torso nu muito bem trabalhado em academias, trajando uma calça branca bem justa e um grosso colar de ouro passa por nós agarrado a duas morenas igualmente gostosas. É filho do “Dono do Morro”, o cara por trás do comércio da região, se é que me entendem. Não mora na comunidade. Dizem que é na Sernambetiba.

Penso na hipocrisia humana. Na sociedade que proíbe, só para poder tornar tudo ainda mais selvagem. Muita adrenalina. Penso no carro de polícia parado ali, a 30 metros do local. Sinto a maresia no ar. Todos fumando, mesmo os que não querem. Vejo a força do poder paralelo. Vejo a alegria da favela. A falsa alegria e a alegria verdadeira.

E o baile continua: TUM, TUM, TUM... créu, créu, créu...

Enquanto piso em folhas secas, caídas de uma mangueira, lembro que estou ali, na mangueira. Onde o Rio é mais Baiano...

sexta-feira, março 28

A vaca e o brejo

Já vi vaca ir pro brejo, mas voar pro brejo, foi a primeira vez.

sábado, março 15

Um dia frio

Acordei agora.

O Bê colocou um moletom e foi à padaria.

Não sei porque sentei aqui junto a janela do quarto de hóspedes e começou a bater um medo estranho. Medo do futuro próximo. Uma sensação estranhíssima.

Dia destes eu sentei aqui mesmo nesta janela e passei umas duas horas olhando o movimento aqui no bairro. Tudo tão diferente do Rio de Janeiro. Às vezes me sinto um pouco só, pois o Bê trabalha muito. Ele fica com o carro e como o transporte público aqui em São Paulo é uma merda, eu acabo ficando aqui mesmo pela região.

Descobri uma academia super bacana aqui pertinho de casa. E ainda tem uma piscina onde posso fazer uma social com os demais alunos. Andar pelo Ibirapuera de bicicleta também tem sido uma constante.

Uma vidinha bem pacata. Sabe, quando você acabou de passar por um enorme vendaval e de repente o vento passa e a poeira abaixa e você precisa começar a pôr as coisa de volta ao seu lugar? Ainda não tenho data para voltar a trabalhar.

Eu havia escrito um post enorme falando sobre tudo que passei nos últimos meses, mas resolvi que não quero mais falar sobre doença. Chega! O que importa é que eu só vou morrer quando quiser. E ponto final.

Pelo visto a vida vai seguir seu curso aqui mesmo em Sampa. Não esperava essa mudança radical, mas acho que eu acostumo.

Será?

quinta-feira, março 13

Conversa no Bar

- Ricardo, qual a coisa mais bizarra que você já fez?
- Sei lá Raquel, eu já fiz tanta coisa estranha, não lembro...
- Fala uma então...
- Ah, teve uma vez que eu estava com uma dor do caralho, entrei numa farmácia e pedi um anti-inflamatório em supositório que o bê me receitou, e coloquei ali mesmo na fila do caixa da drogaria.
- Ah, essa é bobinha. Eu já coloquei supositório dentro do ônibus lotado em pleno engarrafamento na Rebouças. E olha que eu estava de saia.


MEDO!

terça-feira, março 4

BBB

Eu assisto sim!

E sou a favor do ursão porra-louca!

Marcelo é o melhor personagem de si mesmo que apareceu no Big Brother desde o médico do mal(será coincidência?) Rogério no BBB 5.

E cá pra nós: Se eu tivesse que aturar aquela sapa dos infernos que chora por qualquer motivo e solta aos sete ventos suas filosofias de para-choques de caminhão eu teria surtado bem antes. O Marcelo agüentou muito tempo ao meu ver.

Só de ficar trancafiado tanto tempo com gente tão desinteresante, o doutor merecia o prêmio de um milhão.

Pena que não vai ganhar.

Mas eu já votei na Juliana.

:)

sábado, fevereiro 16

:)

quinta-feira, janeiro 31

Britney e as árvores

O consolo desta vida é que mesmo quando você pensa que tudo está uma merda, você pode ter certeza de que há alguém pior que você. Observe: (Link aqui)

segunda-feira, janeiro 21

Sinais de Fumaça

Eu ando sumido. É verdade.
Mas não é sem motivo.
Estou doente, todos sabem. No momento estou esperando minha imunidade atingir níveis aceitáveis para ser submetido a uma nova cirurgia.
Sinto muitas dores durante todo o dia e não há medicamento que alivie.
Mas não estou reclamando de nada. Aprendi muito nos últimos seis meses. Principalmente que eu não sou tão invencível como todo jovem acredita ser. Estou cercado de cuidados dos meus pais e do meu companheiro Bernardo. Sem falar nos amigos.
Estou desde o dia 5 de janeiro em Nova Friburgo, onde minha família tem uma casa de inverno. O Bernardo largou o trabalho para ficar comigo full-time. Não tenho como pagar isto. Não sei o que foi que fiz para merecer o amor dele, mas se fiz, não foi nesta vida.
Não sinto muita vontade de escrever porque nunca fui triste antes. E acho muito chato ser triste.
Este ano não tem carnaval, mas se eu chegar a 2009, vai ter samba com certeza!
Saudade da minha vida!

sábado, dezembro 8

A DRAG A GOZAR